Temos falado muito sobre governança corporativa nos últimos dias não é mesmo? Isso porque a nossa cooperativa precisa fazer adequações para atender a RN 518 da ANS que exige das operadoras de saúde a implantação, até o final deste ano, de práticas de governança corporativa.
A Advogada Lidiane Bernadon, do escritório de advocacia empresarial Martins, Robledo e Bernadon, explica que governança corporativa é um conjunto de ferramentas que permitem a direção, orientação e monitoramento de empresas, organizações e até mesmo da administração pública, através de processos que envolvem os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e outros setores dependendo da área de atuação.
A governança corporativa não é um conceito novo. O primeiro manual de boas praticadas de administração foi lançado da Inglaterra em 1992. E a prova de que a governança corporativa só traz benefícios onde é implantada está no fato de que as empresas e instituições líderes neste conceito no Brasil são também líderes em seus segmentos de atuação, como por exemplo, Natura, Ambev, Boticário, Bradesco e Magazine Luiza. A governança corporativa é baseada em transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Lidiane Bernadon esclarece o que muda na operadora com a adoção das práticas de governança corporativa. “Aumentam a transparência na gestão, o controle da qualidade e o controle da gestão. Há um alinhamento de interesses, uma minimização de conflitos e a redução do capital regulatório. Tudo isso agrega confiança e valor ao negócio implicando em uma maior longevidade”.
A advogada detalha quais ações são necessárias para alcançar cada um dos itens que ela elencou. “Começamos com as práticas mínimas de gestão e controle através da análise econômico-financeira e gestão de riscos, ou seja, a implantação de novas diretrizes organizacionais, o cumprimento de exigências de garantias financeiras e o acompanhamento de possíveis fontes de risco desde a manutenção dos ativos até processos judiciais”.
Lidiane Bernadon falou ainda sobre a práticas avançadas em governança corporativa. “Neste caso estamos falando de manuais de conduta e códigos de ética, transparência das demonstrações financeiras, de controles internos de gestão de riscos através de dados confiáveis, de auditoria interna com relatório anual e do programa de acreditação de operadoras de planos de saúde. Na verdade como são maneiras de detectar com antecedência, ou seja, a tempo de corrigir, falhas que comprometam a saúde administrativa e financeira da empresa, são medidas muito bem-vindas porque asseguram um futuro sólido à Uniodonto Goiânia”. Afirmou a advogada.
As atualizações do estatuto garantirão mais acessibilidade e participação aos cooperados
Nesta AGE vamos adequar o estatuto às novas exigências da ANS e viabilizar a implantação do modelo de Governança Corporativa.
A atual gestão já vem implantando parte deste modelo de gestão. Um dos focos principais é garantir uma gestão transparente e participativa. A implantação do Portal da Transparência, a publicação de vídeos didáticos, a criação do UniodontoTV, a promoção de Lives e várias outras iniciativas tem proporcionado resultados excepcionais.
Nesta AGE iremos aumentar a acessibilidade e ampliar as formas de participação democrática aos cooperados, adequando o estatuto aos modelos de assembleias semipresencial (híbrido) e digital.
O uso das novas tecnologias já tem garantido uma Uniodonto mais acessível a todos, democrática e transparente.
E é isso que todos queremos, não é verdade?
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