Dados incompletos ou inexistentes provocam uma diferença entre o número de beneficiários registrados no anuário da ANS e o divulgado pela AGO.
Os cooperados da Uniodonto Goiânia mais atentos à divulgação de dados da empresa perceberam uma divergência de 12.000 beneficiários entre o número anunciado pela cooperativa e o que foi publicado no anuário da Agência Nacional de Saúde. Segundo o Coordenador Comercial, Douglas Pádua, isso acontece pela falta de atualização cadastral dos beneficiários. A ANS acompanha rotineiramente o fluxo de beneficiários que entra e sai da cooperativa, assim como os produtos comercializados. Tudo isso a partir de dados fornecidos pela própria Uniodonto Goiânia. Para considerar um beneficiário ativo, a Agência exige um cadastro que deve ter entre outras informações, o nome completo, número do CPF, data de nascimento, nome da mãe e o número do cartão nacional de saúde. Se um destes dados estiver em branco ou incompleto, a ANS desconsidera este beneficiário.
“Nosso maior problema são os beneficiários oriundos de contrato com pessoas jurídicas, cujo cadastro é feito e mantido pelo departamento de recursos humanos da respectiva empresa e nem sempre é atualizado”, explica Douglas Pádua.
Outro problema é o fato que antigamente a ANS exigia essa documentação apenas para maiores de idade, mas agora a Agência solicita para qualquer indivíduo acima de 08 anos.
Dra. Neirimar Norberto, Diretora Administrativa, esclarece também que destes 12.000 beneficiários em situação de divergência, 3.000 é um fluxo normal por causa do intervalo de datas.
“A Uniodonto Goiânia faz o informe mensal, mas a Agência faz a validação com 60, às vezes até com 90 dias, ou seja, enviamos os dados com uma velocidade maior que temos resposta, então sempre há uma quantidade de beneficiários que apresentam alguma inconsistência nas informações obrigatórias”.
Os outros oito mil casos serão resolvidos nos próximos meses. A cooperativa contratou uma consultoria especializada para qualificar, não apenas os funcionários do departamento comercial, mas de todos os setores que tem uma rotina de comunicação com a ANS para que o informe de dados seja feito da forma mais correta e ágil possível.
“Vale lembrar que as regras da Agência são complexas, burocráticas e sofrem adequações constantes, por isto a necessidade desta capacitação para evitar possíveis autuações”, afirma a Dra. Neirimar.
Além desta frente de trabalho, também foram criadas travas no sistema para não permitir cadastro fora da exigência da ANS para evitar novos casos de irregularidades. E você cooperado, também pode ajudar. Converse com seus pacientes, incentive-o a procurar a cooperativa e manter o cadastro atualizado. Unindo esforços logo vamos vencer mais este desafio.
