Confusão aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 26 de agosto. Uma cliente com síndrome do pânico passou mal e precisou de atenção especial.
O que será narrado nesta notícia é exemplo de fatos que, infelizmente, se tornaram corriqueiros na sede da Uniodonto Goiânia nos últimos meses. Episódios de demonstração de abuso de poder, coação e humilhação de colaboradores por parte dos integrantes do Conselho Fiscal, suas advogadas e seu pequeno grupo de apoiadores. Mas os acontecimentos da tarde desta quarta-feira (26) extrapolaram todos os limites da ética, do respeito e do bom senso e acenderam o alerta de perigo para as graves consequências que a cooperativa pode sofrer por esse constante assédio moral praticado pelos conselheiros fiscais aos funcionários.
Às 14 horas do dia 26 de agosto, integrantes do Conselho Fiscal, duas advogadas contratadas por eles e um pequeno grupo de cooperados apoiadores, totalizando sete pessoas foram à cooperativa para dar continuidade à reunião do dia 17 de agosto com o responsável pela contabilidade da empresa. Mesmo avisados previamente que o Sr. Manoel Estevam não poderia atendê-los nesta data, até porque o assunto, as contas de 2020, não é prioridade neste momento, uma vez que nem a prestação de contas de 2019 não foi aprovada, o grupo fez questão de ir até a cooperativa com único intuito de provocar desordem e depois gravar vídeos distorcendo os fatos.
Uma das advogadas, sem respeitar o espaço restrito a funcionários, pegou uma marmita e foi à copa almoçar. O restante do grupo foi atendido pelo Presidente, Dr. Fábio Prudente, pelo Diretor Financeiro, Dr. Fernando Georgeo, e pelo advogado, Dr. Francisco José, que explicaram que o Sr. Manoel, um funcionário terceirizado, havia respondido as questões por e-mail porque não poderia estar presente neste dia, mas que a reunião estava remarcada para o dia 28 de setembro, conforme resposta enviada formalmente no dia 24 de agosto aos dois conselheiros fiscais. O grupo então começou a gritar pelos corredores que a cooperativa era deles, sem nenhum motivo ofendeu colaboradores e exigiram que salas que estavam fechadas deveriam ser abertas para eles.
Os conselheiros administrativos foram afrontados e o Presidente foi impedido de deixar sua sala por uma apoiadora que fechou a entrada com o próprio corpo. Aliás, é necessário ressaltar que alheios aos perigos da pandemia, houve quem retirou a máscara, desrespeitaram o distanciamento concentrando-se nos corredores e afrontaram os diretores nariz a nariz. A desordem foi tamanha, que duas funcionárias viram-se desestabilizadas emocionalmente e uma beneficiária, que era atendida, teve uma crise de pânico e precisou de atenção especial dispensada prontamente pelos colaboradores da cooperativa.
Caros cooperados e cooperadas, a Uniodonto Goiânia pertence a mais de 500 sócios que deliberam democraticamente sobre o destino da cooperativa, inclusive elegeram o Conselho de Administração, mas os integrantes do Conselho Fiscal parecem ter esquecido desse detalhe, ou simplesmente não querem acatar a opinião da maioria. O que estes conselheiros pretendem ao acabar com uma tarde inteira de trabalho da empresa? Essas atitudes rotineiras e desrespeitosas vão acabar se manifestando na produtividade que a atual gestão tanto se orgulha de ter alcançado. Sem contar que as ofensas e ameaças, consideradas assédio moral, são passíveis de processos trabalhistas. O descaso com a imagem da cooperativa, também é preocupante. Já imaginaram se a beneficiária citada anteriormente não tivesse passado mal, mas sacado o celular e filmado os cirurgiões-dentistas da Uniodonto Goiânia gritando, falando palavrões, batendo portas e colocando o dedo no nariz de diretores? E se o vídeo vai para as redes sociais? Qual seria a visão do mercado sobre a nossa empresa? Você fecharia negócio com profissionais que se mostram absolutamente instáveis emocionalmente? Ou com uma empresa que aparenta atravessar uma grande crise?
Nenhum dado ou documento está sendo negado ou escondido, tanto que os conselheiros e seus apoiadores passaram uma tarde inteira com a assessoria contábil do Sr. Manoel Estevam que, repetimos, é um prestador de serviços terceirizado, destrinchando cada detalhe. Porém, os mesmos precisam ter a maturidade de entender que nem a empresa prestadora de serviços, nem a própria Uniodonto Goiânia podem parar suas atividades em um momento tão crucial da economia para ficar à disposição deles toda semana. Somos regidos por uma legislação altamente burocrática e existem rotinas administrativas com prazos muito rígidos que devem ser cumpridos religiosamente. E nenhum tipo de fiscalização ou trabalho deve ser feito baseado em coação e desrespeito. E para que ninguém ache que o que foi relatado aqui é exagero ou inverdade, as imagens e áudio das câmeras de segurança estão à disposição de qualquer cooperado.