A Uniodonto Goiânia decidiu suspender temporariamente o projeto de Compras Coletivas. A medida não representa o fim da ideia, mas sim uma pausa necessária para reavaliar o modelo e, principalmente, escutar quem mais importa: o cooperado.
A proposta surgiu com o propósito de gerar economia e praticidade para os consultórios odontológicos, por meio da compra em escala de insumos de uso frequente. Em alguns momentos, houve boa aceitação de itens como anestésicos e materiais de alto giro. No entanto, com o tempo, a adesão caiu — e a iniciativa, como estava estruturada, deixou de fazer sentido do ponto de vista operacional e estratégico.
“Não se trata de um projeto que deu errado. Trata-se de uma decisão responsável, baseada na realidade. Fizemos testes, ajustamos rotas, mas percebemos que era hora de parar, escutar mais e repensar”, explica o vice-presidente e diretor Administrativo da Uniodonto Goiânia, Fernando Georgeo.
A decisão reforça um dos pilares da Uniodonto Goiânia: usar bem os recursos da cooperativa, com atenção ao que gera valor no cotidiano do cooperado. Mais do que insistir em um modelo que já não atende como deveria, a diretoria preferiu abrir espaço para escuta e revisão.
“Queremos entender melhor o que o cooperado precisa hoje. E a partir disso, avaliar se faz sentido retomar o projeto, com outra estrutura, ou pensar em soluções diferentes que tragam resultados reais”, afirma o diretor.
A pausa, portanto, é estratégica. Garante que o tempo e o investimento da cooperativa estejam voltados a ações que façam diferença para o dia a dia dos cirurgiões-dentistas, respeitando as prioridades e os caminhos escolhidos por quem faz parte da Uniodonto Goiânia.