Contratação obedeceu aos critérios estabelecidos na última AGE em novembro de 2019, menor preço e sede em Goiânia.
Demonstrando disposição e zelo com o que foi deliberado na última AGE, em 07 de novembro de 2019, o processo de contratação da auditoria de controles internos voltados para as áreas contábil, financeiro, regulação (ANS) e tecnologia da informação (TI) a pedido do Conselho Fiscal, começou poucos dias depois e seguiu todos os trâmites legais, além de atender aos parâmetros estabelecidos também durante a AGE, menor preço e sede em Goiânia para evitar gastos extras com transporte aéreo e hospedagem.
Primeiramente foi definido o escopo, auditar o exercício de 2019 nas seguintes áreas: financeira, contábil, ANS e consequentemente TI, critérios estes que foram definidos pelo Conselho Fiscal baseado nas análises realizadas pelos mesmos em suas reuniões mensais de estudo das DRE´s. Ainda no mês de novembro de 2019, foram contatadas várias empresas prestadoras de serviços na área de auditoria contábil. Um escopo formal foi solicitado ao Conselho Fiscal em 02/12/2019, mas a resposta veio apenas em 31/01/20, 60 dias depois, o que inevitavelmente atrasou o processo. Após ser compartilhado o escopo com as empresas concorrentes, o Conselho de Administração foi surpreendido com um novo escopo apresentado pelo Conselho Fiscal no dia 07/02/20 que recomendou uma única empresa. Primando pelo princípio da isonomia e livre concorrência, o Conselho de Administração compartilhou novamente o escopo modificado com as empresas finalistas que estavam participando da concorrência.
Não havia prazo determinado para a entrega das propostas porque não houve essa determinação por nenhum dos dois Conselhos como pode ser comprovado através do registro de vídeo, ou ata da referida AGE. Sete empresas, sendo três delas indicadas pelo Conselho Fiscal se inscreveram no processo. Uma delas, a Floresta Auditores não apresentou interesse em participar da seleção. Após análise, em 20/02/20 a escolha da empresa foi determinada em reunião extraordinária do Conselho de Administração. As três primeiras colocadas foram a Audicoop Auditoria Cooperativista e Empresarial S/S com o orçamento de R$ 30.000,00, a segunda colocada foi a DEGE Auditores Associados com orçamento de R$ 36.000,00 e a terceira colocada a UC&CS Global com orçamento de R$ 47.000,00.
A Gestora do Departamento Administrativo da Uniodonto Goiânia, Lígia Alencar explica que, apesar da contratação de prestadores de serviços ser de livre escolha pelo Conselho de Administração, essa gestão sempre teve a prática de buscar no mínimo três orçamentos para garantir a otimização dos recursos da cooperativa e o respeito ao patrimônio dos cooperados. Neste caso também foi observado se as empresas apresentavam a documentação necessária, como por exemplo, a inscrição da mesma e de seus profissionais nos Conselhos Regional e Nacional de Contabilidade. Conforme orientação dada na AGE em novembro do ano passado, pelo Dr. André Branco, assessor jurídico para assuntos da ANS: “o que normalmente se coloca é a cotação de pelo menos três empresas, com registros nos órgãos adequados, não necessariamente CVM, porque quem assina pela CVM é a FAMA (auditoria independente contratada pela Uniodonto Goiânia), portanto não ter CVM, por uma questão de custo seja melhor”, orientou na oportunidade.
Assim de acordo com a deliberação da última AGE, não há obrigatoriedade que as empresas tenham CVM, somente as empresas que dão parecer a ANS necessitam desta certificação. O que também pode ser constatado nos registros da AGE como lembra a Gestora do Departamento Administrativo da Uniodonto Goiânia, Lígia Alencar.
O proprietário da Audicoop, Alvido Becker, tem formação em contabilidade e direito, com pós-graduação em Direito Cooperativo, possui mais de 27 anos de experiência no mercado. Com a vantagem de apresentar uma grande expertise no segmento de cooperativismo. A Audicoop faz auditoria em inúmeras cooperativas em Goiás como a Complem e Coapil, e fora do estado, como por exemplo, Brasília, Mato Grosso e Rondônia.
O Diretor Presidente da Uniodonto Goiânia, Dr. Fábio Prudente acredita que a contratação da auditoria vai contribuir com a gestão.
“É uma oportunidade para melhorar processos, indicar pontos de aperfeiçoamento, que o Conselho de Administração tem se esforçado em otimizar, como as que foram feitas em tecnologia e que são visíveis e presentes na rotina da cooperativa. E tudo que vem para somar, as observações construtivas, instruções técnicas, eu acho muito válido”.